Ei, pessoas! O tema de
hoje, no Blogagem Coletiva, projeto do grupo Blogs que interagem, é O que eu queria ser quando crescer.
Gosto muito de falar
sobre meus sonhos de quando eu era criança porque me orgulho muito do pequeno
ser que já fui. Embora só esteja beirando aos vinte anos, consegui pegar a
época de mais leitura e brinquedos e
menos tecnologia. Meus passatempos prediletos eram ver filmes – no VHS haha
– e brincar com meus bonequinhos. Não, não era boneca. Desde pequena eu
entendia que não tinha nenhum jeito para ser mãe, e então nem me metia muito
nas brincadeiras de bonecas. Eu era a que tinha o chamado espírito de porco e de repente saía bagunçando tudo, deixando as
outras garotas iradas.
Mas o que sempre me
chamou atenção foram as histórias. Seja nos livros, naquela época os pais
incentivavam os filhos a lerem, seja nos filmes. Principalmente nos filmes. Eu
assistia tudo quanto era treco, com exceção de terror e derivados. Adorava o
modo como o diretor, ou o escritor, tinha o poder de brincar com a vida
daquelas pessoas ali retratadas. Era simplesmente um máximo! Num momento, tudo
estava bem, lindo e maravilhoso, e em outro... sei lá, um raio caía, causando
desespero de todo mundo.
E foi aí, nesse pequeno
desejo de estar um dia na pele do diretor ou do escritor, que eu uni duas
coisas que eu mais amava: brincar e histórias. Por que não brincar de contar
histórias. A partir daí, meus bonequinhos – aqueles da Polly Pocket – ganharam
nomes fixos, com vidas fixas. Eu poderia fazer o que quiser com eles. Alguns se
divorciavam, outros se casavam, outros simplesmente nasciam para brilhar. E, a
cada brincadeira, era como se fosse uma espécie de filme. Um boneco ganhava um “papel”,
e daí tudo virava mágica.
Com isso, veio o grande
sonho: ser cineasta. Poder, um dia, reunir todas aquelas brincadeiras para
virarem realidade, parte de um filme de comédia romântica. Sonhando um pouco
mais alto, eu teria Ana Pictures, meu
próprio estúdio. Pra você ver como criança tem uma imaginação grande e fértil.
Hoje, não posso dizer
nada sobre desistir ou não desse sonho. É o que sempre digo quando me perguntam
se eu realmente desisti: apenas deixei em descanso. Outras vontades, como a de
escrever, vieram, e não pude me dividir em mil pedaços para ser tudo de uma
vez. Talvez, algum dia, eu realize essa grande utopia. Mas hoje não. Espero
conseguir saciar minha vontade, nem que seja dirigindo algum vídeo para um
amigo meu. Quem sabe eu só precise sentir como é dirigir uma equipe, dizem que
tenho jeito para liderança, e contar com as minhas palavras como tal fato
imaginado aconteceu. Enquanto isso, alimento esse meu querer com meus contos e
livros, porque, sinceramente, brincar de “tudo
pode acontecer” ainda não perdeu a graça.
Lembrando que a Blogagem Coletiva é um projeto do
grupo Blogs que interagem, e caso você queira participar, é só clicar aqui.
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