sexta-feira, 31 de julho de 2015

Blogagem Coletiva: O que eu queria ser quando crescer.



Ei, pessoas! O tema de hoje, no Blogagem Coletiva, projeto do grupo Blogs que interagem, é O que eu queria ser quando crescer.

Gosto muito de falar sobre meus sonhos de quando eu era criança porque me orgulho muito do pequeno ser que já fui. Embora só esteja beirando aos vinte anos, consegui pegar a época de mais leitura e brinquedos e menos tecnologia. Meus passatempos prediletos eram ver filmes – no VHS haha – e brincar com meus bonequinhos. Não, não era boneca. Desde pequena eu entendia que não tinha nenhum jeito para ser mãe, e então nem me metia muito nas brincadeiras de bonecas. Eu era a que tinha o chamado espírito de porco e de repente saía bagunçando tudo, deixando as outras garotas iradas.
Mas o que sempre me chamou atenção foram as histórias. Seja nos livros, naquela época os pais incentivavam os filhos a lerem, seja nos filmes. Principalmente nos filmes. Eu assistia tudo quanto era treco, com exceção de terror e derivados. Adorava o modo como o diretor, ou o escritor, tinha o poder de brincar com a vida daquelas pessoas ali retratadas. Era simplesmente um máximo! Num momento, tudo estava bem, lindo e maravilhoso, e em outro... sei lá, um raio caía, causando desespero de todo mundo.
E foi aí, nesse pequeno desejo de estar um dia na pele do diretor ou do escritor, que eu uni duas coisas que eu mais amava: brincar e histórias. Por que não brincar de contar histórias. A partir daí, meus bonequinhos – aqueles da Polly Pocket – ganharam nomes fixos, com vidas fixas. Eu poderia fazer o que quiser com eles. Alguns se divorciavam, outros se casavam, outros simplesmente nasciam para brilhar. E, a cada brincadeira, era como se fosse uma espécie de filme. Um boneco ganhava um “papel”, e daí tudo virava mágica.
Com isso, veio o grande sonho: ser cineasta. Poder, um dia, reunir todas aquelas brincadeiras para virarem realidade, parte de um filme de comédia romântica. Sonhando um pouco mais alto, eu teria Ana Pictures, meu próprio estúdio. Pra você ver como criança tem uma imaginação grande e fértil.
Hoje, não posso dizer nada sobre desistir ou não desse sonho. É o que sempre digo quando me perguntam se eu realmente desisti: apenas deixei em descanso. Outras vontades, como a de escrever, vieram, e não pude me dividir em mil pedaços para ser tudo de uma vez. Talvez, algum dia, eu realize essa grande utopia. Mas hoje não. Espero conseguir saciar minha vontade, nem que seja dirigindo algum vídeo para um amigo meu. Quem sabe eu só precise sentir como é dirigir uma equipe, dizem que tenho jeito para liderança, e contar com as minhas palavras como tal fato imaginado aconteceu. Enquanto isso, alimento esse meu querer com meus contos e livros, porque, sinceramente, brincar de “tudo pode acontecer” ainda não perdeu a graça.

Lembrando que a Blogagem Coletiva é um projeto do grupo Blogs que interagem, e caso você queira participar, é só clicar aqui.

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